segunda-feira, 16 de março de 2009
Nem sempre se tolera a Poesia
Afastei-me cabisbaixo da sala,
numa tarde tão serena de um Domingo;
Esmoreci no início de um serão
que poderia ter sido de ternura e poesia!
Mas havias desdenhado com alguma frialdade
ou , pelo menos, em atitude não gentil
não quiseste apreciar meus versos,
com humildade dedicados
a uma árvore , que simplesmente vive,
espetada à beira da auto-estrada!...
Saí da sala entristecido, magoado,
e naquele momento terminou o nosso serão!
Continuei preso à poesia naquela tarde...
Mas tu que te excedes em sonhos,
que pões cá fora emoções tão lindas,
ilusões, e tantas vezes tuas fantasias,
e que iludes a própria vida
sem medos e sem constrangimentos;
Tu que tens a Vida e a Paixão nas mãos,
e te tornas soberbamente única
conseguindo isolar-te (amando) no meio da multidão,
espalhando sensualidade a quem tanto amas,
- ? porque não gostas de poesia,
se toda tu, Mulher, és poesia!
( António Luíz , 15-03-2009 )
numa tarde tão serena de um Domingo;
Esmoreci no início de um serão
que poderia ter sido de ternura e poesia!
Mas havias desdenhado com alguma frialdade
ou , pelo menos, em atitude não gentil
não quiseste apreciar meus versos,
com humildade dedicados
a uma árvore , que simplesmente vive,
espetada à beira da auto-estrada!...
Saí da sala entristecido, magoado,
e naquele momento terminou o nosso serão!
Continuei preso à poesia naquela tarde...
Mas tu que te excedes em sonhos,
que pões cá fora emoções tão lindas,
ilusões, e tantas vezes tuas fantasias,
e que iludes a própria vida
sem medos e sem constrangimentos;
Tu que tens a Vida e a Paixão nas mãos,
e te tornas soberbamente única
conseguindo isolar-te (amando) no meio da multidão,
espalhando sensualidade a quem tanto amas,
- ? porque não gostas de poesia,
se toda tu, Mulher, és poesia!
( António Luíz , 15-03-2009 )
Etiquetas:
poesia contemporânea
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