Mulher,
deita as lágrimas ao teu mar,
que revoltoso anseia amôr e calma,
Mulher,
verte angústias em teu mar,
que furibundo ruge e quer tua alma.
Mulher,
solta pesadelos em teu mar,
que o mar é imenso, assim o dominas,
Mulher,
naufraga teus sorrisos em teu mar,
que nele te refletes e nele te fascinas.
Mulher,
acaricia as ondas do teu mar,
que ele se entrega e te venera por inteiro,
Mulher,
toca a espuma limpa do teu mar,
qu' ele te dá dela a essência do seu cheiro.
Mulher,
banha-te plena em teu mar,
que dele bem conheces a intimidade,
Mulher,
comunga teus ideais com teu mar,
pois ele te prolonga e te dá solenidade!
(Antonio Luíz, 19-07-2011; declamado
na Biblioteca Munic. de Espinho, em 20-07-2011, em
Sessão da ONDA POÉTICA de Espinho).
sábado, 23 de julho de 2011
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