Sessenta anos;
sonhei festejá-los com a Amizade,
o companheirismo, a Felicidade,
mas não deu.
Aniversário (quase) solitário:
existo eu e os meus sonhos,
e tantos silêncios tristonhos,
mas conforto quanto basta
pela surpresa da Susi (!)
Sessenta anos;
recusei convívio de " amigos",
em festejos tradicionais,
não por estafado capricho ,
nem por simples teimosia,
mas apenas porque teimam
em não respeitar meu presente,
em não aceitar uma vida,
"Vida de paixão e tormento",
que só a mim me estrutura
e me diz absoluto respeito!
Sessenta anos;
apenas quiz mostrar a todos
com bom senso e galhardia,
que estou vivo, muito vivo,
cultivando a chama da alegria,
entre tantos desenganos...
António Luíz, 08-09-2008
domingo, 12 de julho de 2009
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